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Limiar poente





Um, dois, três passos.
Assim se afundavam os
pés sobre a rubra areia
sobre o efeito clareira
poente do sol avivente.

Caminhada sobre nuances,
verde azulado de um mar
que reflete cores de
um céu chamando o luar.

Marcas sobre a terra
se viam, as pegadas
do ilustre forasteiro.
Contornos derradeiros,
que se apagavam perante
as águas cálidas do mar
e riscavam o semblante
do plano a transfigurar.

Apagou-se a existência
escarlate consumindo o
âmago diurno. A ausência
já era consentida pelo
jeito "noir": beira mar,
sob um esbranquiçado luar.

Comentários

Anônimo disse…
Ainda te entendo, um dia me entenderás...
Anônimo disse…
Mais pourquoi dois-je comprendre? Si on vit un état d'anonymat? Comme un être seul qui écrire sous la lumière faible qui fait apercevoir seulement une partie de son visage, puisque l'autre est effacé par des circonstances méchantes. Mon être est comme ça sous la nuit je regarde une lune avec une demi-face comme moi. Mais j'espère qu'un jour sous l'ombre que tu pourrais regarder ma face entièrement, car tu ne la vois pas ; Parfois je crois que c'est ma chambre que font des âmes aveugles... presque on pourrait dire sous une moitié inaperçue.

Si tu allumes la lumière, je pourrai te comprendre.
Anônimo disse…
continuo te entendendo, mas não precisa saber quem sou, sei quem tu és e te conheço bem, conheço parte de sua alma porque já toquei ela também, não escrevo no escuro, nem sei falar francês, mas continuo te entendendo em em parte graças ao tradutor do google, em outra porque simplesmente te conheço.

Não preciso acender a luz, um dia vc me entenderá. Se buscar bem no fundo do seu eu talvez você me encontre, não que eu esteja lá, mas já estive bem perto.

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