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Mostrando postagens de 2007

Decaimento

Esperava ali sentado, naquele pequeno banco que por um momento parecia imenso com sua forma abóbada e esverdeada. Recostado e relaxado, apenas contemplando o meio e refletindo o porquê pensaste naquelas vastas palavras que sua amada o impôs. O forte calor fazia suas ideias dissolverem-se a pó, e entrelaçaram-se com a exarcebada metafísica gasosa e que decerto começaram a putreficar o meio e tão como a sua pequena mente, e logo veio o forte cheiro.-Seria este cheiro um pequeno fruto do inferno?- pensou como se seu odor se confundisse com suas profundas mágoas que se perderam com seus ínfimos devaneios, ou seriam pesadelos? Ele não sabe; há alguns minutos sua mente se tornou estável e imutável. -Deve ser algum pássaro morto, não me lembro de um esgoto a céu aberto- agora, não conseguia mais lembrar o que se passava ou que ele pensava, só lembrava que o forte cheiro o incomodava, porém o alimentava de pensamentos fúteis correlação aquilo e somente aquilo que o incomodava: o forte odor.

calor

Surpreendente, para a situação tudo me faltava em mente... Para o estopim, um grito que ecoou pelos flancos; Seria ele amigável ou hostilizado? Não sei ao certo, uma situação ignóbil extremada ao vazio, encarecida de um pavio. Poderia eu me abster? Não averiguar e talvez não ajudar? Me caiu um sentimentalismo incerto, como se uma mão erguida poderia ocasionar um puxão adverso, afinal dizem para toda força haveria outrem que seria contrariada pelo sentido; porque não estaria comovido? Enquanto estou me contorcendo em dúvidas me falta astúcia, de me transpor e reagir com esta pequena situação. Dizem que a vida é movida por estas reações gerando calor, o mais estranho que para isto precisamos da transparência da água e da forma não volúvel e abstrata do oxigênio, seria estes também um pequeno tempero para um determinado conjunto? Uma relação seria apenas contigua gerada pela sua clareza e por uma parte que nos seria decifrada por pouco a pouco... É bizarro pensar, que isto também gera uma

Gastronomia

Bam! Ovos, manteiga, leite e mais alguns aperitivos a seu critério para tornar quão saboroso seja seu bolo. O energético, ó meu caro; onde foi parar o fermento... Logo ali nas suas emoções no seu crescimento e no seu aprendizado... Bam! A forma desejada cabe a você também; redonda para quem gosta de ciclos e “Deja Vu”s e para quem não gosta de beiradas periféricas uma forma quadrada mais áspera, porém tocante e curvas menos íngremes. Não se aquece muito ao forno, não se iluda, não se queime e não deixe cair pelas emoções; elas são pequenos aperitivos essenciais, porém apimentados.Um contorno metafórico e transmutado; tudo acompanhado o seu ideal... Cuidado! Uma bula pode se tornar uma forte gula; uma verdadeira rotina, uma coisa não tão bem vinda. Na sala já se sente o cheiro da comida e consigo me traz companhia, minha gastronomia me traz alegria.

Boa noite

Uma tépida noite, era que nos cabia de palpar; acompanhada pelo sossego taciturno e emendada por ventos que chegavam às vezes de ser tornar frívolos - rajada que não era intensa, porém transparecia necessária naquela situação. Quatro passos faziam desse silêncio um pouco que temporário e parecia que tudo desfrutaria de certo modo artificialmente- não havia nuvens no céu, a noiva noturna se escondeu, dando como lua nova e apenas o que sobrava era a forte iluminação dos postes, e os carros que com a pouca frequência em que transitavam encarregavam também de iluminar este recinto plácido. A caminhada cessou, restou para os dois um pequeno descanso em meio ao banco; numa praça, com um forte aspecto urbano como eu já havia dito... E a situação permaneceu contínua, os pensamentos contornando as circunstâncias e ao meio, até que se passaram duas horas e restou apenas um sentimento: O de boa noite.

Abstinência

Depois de um certo tempo senti a obrigação de postar algo, porém não há idéias... Uma vida sem questionamento e equilibrada é um escasso de pensares? Um clichê que é bastante reforçado pelos ditos de Nietzsche, filosofo alemão que afirmava que a magnitude do pensamento floria da dor, do desconforto e da controvérsia da mudança do estilo de vida. Pois é; estamos envolvidos numa rede que nos transformam em rotineiros, verdadeiro rondas que sempre estão sempre guiados por sua lanterna pessoal... Bem que nesse momento gostaria de desligar essa luz e caminhar por ai, degustando nesse mistério o que há por vir! Entretanto dois passos para frente eu deixo a guarita... e logo vem o assalto! E com meu medo, foco a entortar o parafuso e contemplar esta engenhoca, que é conhecida como sociedade... fora do formigueiro tudo é mais difícil. .................... .................... .................... Preciso estudar, voltar a estadia manual.

Ciclo, parte II

Ressenti o esforço desta pesada caminhada, após uma subida de um longo morro. Dispus-me de um cigarro a apalpar contemplando o que desta maldita ruela ainda faltava a percorrer. Era uma manhã fria com uma densa névoa , na qual meu fumo tinha apenas uma figuração tênue , um dia frívolo e calmo; gosto disso. Tornar-se-ia um simples antiquário, me pondo subitamente de pequenas recordações, porém recusei esta oferta climática, optei-me pela brisa; melhor ainda, escolhi vácuo; um vazio externo, visto que internamente minha mente fruía da minha calma respiração. Fisicamente meu corpo era um sistema fechado, impenetrável. Quando dei por mim, vi que o cigarro tinha apagado; não havia chama, apenas um toco de cinzas que se esfarelava na minha palma... Um passado cinzento, eu pensei, que por minha escolha tornou-se incerto, e que decerto o vento encarregou subitamente de transpor estas escórias. Foi-se feito e assim bastava ser refeito; dizem que viver mais é viver menos; transpirar, abrasar e c

Ciclo

Ciclo, apenas uma maldita cadeia, consiste em transpor continuamente os pontos iniciais e finais. Conquanto a volatilidade de cada volta nos mostra o fenecer e o renascer desse eterno caminho itinerário. Atitudes, pensamentos, a vida burocrática, relacionamentos, posicionamentos, objetos e entre outros, tudo há de amadurecer e transformar. Nos cabe aceitar este mundo de transmutações; mudanças lascivas ou sórdidas, enquandrando -nos. Sua negação causa nostalgia, "e como causa", e quem sabe ao delírio (“negação débil da realidade"), nos fixando falsas esperanças de tornar o passado mais uma vez palpável... Foi assim que surgiu a dor. Acalme-se, vivemos apenas num ciclo, tudo há de sangrar e cicatrizar.

Moinho

Força de vontade, é que venho demonstrar nessas rasas linhas, para que um post mais inútil? Palavreado tosco e um sujeito que se aparenta quase sempre indeterminado, deformado e ao mesmo tempo mesclado. _Mesclado?_pergunto a mim mesmo. Sim, mixado de idéias , de imagens e de situações, que dispoem a minha pessoa a transgredir, a fixar no meu eu! Um imenso moinho, "c' est moi !", Como a senhorita wikipédia diria (escrevo perante o pc ): "Um moinho é uma instalação destinada à fragmentação ou pulverização de materiais em bruto", material bruto meu caro, cabe a ti transformar essas escórias em pensamentos concretos e na sua reverenda comoção, conquanto transmutam em memórias e sentimentos. Não obstante, volto a citar minha reluta ingratidão de prosseguir com este jogo de conceitos, estou fatigado, a colheita foi desfavorecida pelas condições climáticas, o forte vento e as marés revoltosas foram de desgastar minha mecânica. Agora num ritmo mais lento, me sinto

Lua

Passos bem apressados, era de se ouvir nesse ambiente vago perante o tristonho luar. Já estava nas proximidades da praia, numa vaga sensação que ali, somente neste local, seria o limiar da tranqüilidade . Subitamente relutou para desnudar seus pés, quase caiu devido ao seu estado ébrio, logo se equilibrou e se pôs a caminhar na densa e afofada areia. Sentou-se e fitou o sossegado recinto que se encontrava, de frente adejando sobre o mar estava a atração noturna, com seu imenso vestido branco que iluminava toda a região. E contemplou-a: ah! Estou diante de um imenso astro alvo que tem ao seu lado todas as estrelas aos seus pés, nem a rubescência solar tem este agradável poder tão quanto a fortitude e a lascividade . E continuou ali, pairando sobre esses raios brancos reluzidos, pensando no nada e ao mesmo tempo no imenso, suas pálpebras já estavam pesadas e cerraram-se de imediato. Um momento perfeito, uma respiração pausada já entrelaçava o corpo desse pobre personagem, e se afogava

Aparecida

Permissividade asna perante suas palavras, contorcendo sua face encorajada. No seu controle o que há por vir? Não obstante foi-se teu carisma e consigo mãos sórdidas que outrora foram de provir e supostamente seguir, desmantelou-se a leveza de um ser, um contorno genuíno transmutados em traços grossos e fogosos! Oh meu amigo! Tornaste peregrino ao meu olhar perante o meu pensar, não me enganas mais com teu figurino. Uma pausa se fez num horizonte enrubescido, um silêncio de fato maçante como se, supostamente, fossemos dois figurantes nesta relva rasante. Subitamente um forte vento definhou a situação, uma lembrança de que certo sentida e agora transmitida. Seu olhar se ofuscou, como sua face agora coberta por suas imensas mexas perante o ardoroso tufão... inevitavelmente em vão ...

Amostragem

Desfocado seja este sentido, não me coube mais o solitário ato de piscar. Apenas palpitar e não mais precipitadamente entusiasmar, e sim lógico averiguar! De olhos agora vendados, e com as mãos prontas a contornar um risco e um grande riso, de certos aveludados e pasmados, contorcendo em forma de emitir um grande eco, não nego! Não quero luz! E sim um jogo que me seduz. E de pálpebras bem cerradas acompanhadas de varias atitudes forjadas. Sim, uma imensa escuridão, que realça uma imensa aptidão de caminhar e o grande pátio a explorar. Conquanto logo um bom cheiro a apreciar: Grandes rosas, com vários cravos que podem me machucar e me materializar... Uma dor que de certo desejada, figurada pelo leve toque que nos comove. Subitamente sangrei, pequei, neguei e até beijei... Todas as sensações se resumiram num imenso fruto. Agora mordido, me sinto traído! Restou-me por escutar gritos de lamentações! hahahahahhaahha, que grandes negações. De bruços em lenços brandos euxari, e uma grande cla

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Escrito em 31/12/06 Complexidade, o que seria da ocasião ou a sofrida pós-ocasião, se não fosse a esperada ou a negociada troca de olhares? Consigo fez-se reluzir a esta grata peregrina, com seu belo jeito que me contamina, todavia se pôs a partir e seu bom senso a transmitir. Não nego seu belo uniforme, que contorna e adorna seu grande conforme, contudo se permite a transgredir e contrariar fazendo a este belo recinto a reluzir. Oh doce fantasma, sua alvitude me transparece o calor de suas veias, seus lábios te fazem a desejada amada, e suas mãos me tocam nessa escura cadeia! E assim você veio e foi se como devaneio, Senti-me culpado por estes guardas, que proíbem sua alheia visita, meu consolo se transformou num grito!!!!!! Meu eco! Apenas siga meu ego!!!