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Mostrando postagens de abril, 2011

Por favor, não pergunte meu nome

O ar caminhava sob as narinas lentamente, assim fazia seu percurso de uma forma mais vagarosa, dirigindo-se pela cavidade bucal e desembocando sobre seus alvéolos pulmonares, numa dança ritmada e mais terna que davam o seu espírito um estado ébrio de um sono longínquo. A realidade já se misturava em figuras místicas, não sabia de onde vinha e o que ocorria... apenas sabia que vivia aquele momento ilusório, o seu sonho. Nas primeiras horas o seu torpor era conduzindo para o Caos, que era um estado primordial do mundo primitivo ou quem sabe o seu subconsciente que começava se apoderar de uma pequena aquarela, que sob uma vaga forma, indefinível, indescritível criava um belo cenário ou ecos que se confundiam os princípios de todos os seres particulares. Sentiu uma forte presença solar sobre seu pálido rosto. Seus olhos que se machucaram ao se abrirem notaram que se encontravam no limiar de uma falésia, a adiante um grande tom azulado que se confundia o céu e o mar num ponto ínfimo do hori