Ressenti o esforço desta pesada caminhada, após uma subida de um longo morro. Dispus-me de um cigarro a apalpar contemplando o que desta maldita ruela ainda faltava a percorrer. Era uma manhã fria com uma densa névoa , na qual meu fumo tinha apenas uma figuração tênue , um dia frívolo e calmo; gosto disso. Tornar-se-ia um simples antiquário, me pondo subitamente de pequenas recordações, porém recusei esta oferta climática, optei-me pela brisa; melhor ainda, escolhi vácuo; um vazio externo, visto que internamente minha mente fruía da minha calma respiração. Fisicamente meu corpo era um sistema fechado, impenetrável. Quando dei por mim, vi que o cigarro tinha apagado; não havia chama, apenas um toco de cinzas que se esfarelava na minha palma... Um passado cinzento, eu pensei, que por minha escolha tornou-se incerto, e que decerto o vento encarregou subitamente de transpor estas escórias. Foi-se feito e assim bastava ser refeito; dizem que viver mais é viver menos; transpirar, abrasar e c