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Mostrando postagens de outubro, 2008

Noite profana

(quadro A Noite Estrelada de Van Gogh) Assis-toi! bocejou o garçom do bar, não sabia o francês, pois tudo está na eloqüência e pormenores "fantasiosos", facilmente complacente por minhas têmporas ébrias num aconchegante convés. Tripulação? Faltam Dolores e Miraflores, não há espaço para sentimentos e odores, apenas para oradores do anseio e da liberdade. Fala-se de tudo e de todos, em política e em bolsa de valores, no trabalho e no escritório, nas namoradas e nos amores, nos anseios e nos desejos, nas festas e nos fervores... tal como também o novo argumento de Joana, que transpareceu singelo e singular como sua face afana. Doravante muitos se calam e se olham, não por muito tempo; talvez segundos ou poucos minutos, rostos diminutos... que contemplam os trausentes ou o luar. Depois de um torpor minguante voltamos a nos falar. Fixados na escuridão que antecedem os raios da Aurora, dama inquisidora dos Vampiros, rendidos pela debilitação noturna. A redenção se liga ao clareame