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Mostrando postagens de setembro, 2008

Minhas Gerais

Passageira infância em Minas Gerais, era um adejo de umas férias de verão, untada de carismas e imaginação, numa fonte de abundâncias sentimentais. Era infante e por vinha de um estado interior, de pequenas vilas e de situações montantes, numa diversidade que de tão rasa e íngreme, esperava-se sempre o melhor desejo em penhor. Caminhando em meros paralelepípedos até um recinto esverdeado e abandonado, consentia-me em apreciar os saltos de pequenos seixos que eu relutava a disparar, todavia afundava no pequeno lago adocicado, e continuava sentado e apreciando. Até que um senhor chegava e me notava, em sua envelhecida bicicleta, me perguntava sobre minha volta, e porque sempre teimava naquela pequena revolta. Um genuíno contraceno de viagem, sentindo pequenas causas interditas, insisti em pensar em coisas tão sonhadas, sempre os alheios me fizeram sondagens. Não culpo aquele senhor, sempre fez seu papel de bom familiar, não se cabe a isto mensurar, e dou adeus com um forte ardor. Hoje vo

Era o que o sol mantinha

Logrei em entregar a maça, para a sensata menina, que percebera meu tendencioso afã, sentados na serra que o sol ainda mantinha. O crepúsculo rosado nos transfigurou numa enfática comoção e estranhamente nos pendurou. Nosso ar era fatigante como se a beleza de tal lugar, fosse algo que debilitasse o nosso sonhar. Contudo o mundo era estático, não houve ousadias e interpretações, nossos olhos eram fronteiriços e pasmados. Contemplávamos uma única direção; o fundo do vale e o seu riacho de face azulada, como um verdadeiro borrão. Eramos pintados numa falsa situação, numa receita afunilada. Quando me dispus a falar, ela resolveu se movimentar. Seu braço já levava meu fruto até seus lábios e mastigava-o, E me escutava transmitindo sua fome... Tudo parecia habitual e infame. Amedrontado que o sol se parta, calei-me e agora a contemplava, sua resposta foi um tanto que imediata. Nossos olhos já eram reluzentes e negavam ser pendentes ao futuro que se dizia ser completamente absoluto.

Meu choro, minha garoa.

Um abraço ao medo, uma tal mixagem de receio e vertigem, pensou o sonhador a beira do mirante. Não sabe o porquê da idealização desta quimera, prevalecendo o forte tom desta clave de fá, grave, severa, nostalgiante e preocupante; Tudo o que temo, escuto melodicamente ! "A verdadeira felicidade é a compartilhada", insistiu consigo e ao mesmo tempo quis teimar. O tempo tépido, ventoso e nublado me enlaça na eterna da compaixão e no contento de alguns sons à distância, tal como pássaros que ecoavam como bem-te-vis! E como gostaria de querer enxergar um pouco mais! Vendado, parado, como se fosse um apreciador da natureza. Todavia eu temo, e me inquieto; de esquecer-se de como era o sereno, da fogosa garoa e do breve luar que começa a aparecer, não quero desvanecer. Meu júbilo é compartilhar essas imagens e no apalpamento de pequenas herbáceas. O aspecto natural, caracterizado como as mãos dadas de pessoas enamoradas, assim eu carrego meu próprio mundo e meu complemento. Essa p