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Mostrando postagens de abril, 2007

Lua

Passos bem apressados, era de se ouvir nesse ambiente vago perante o tristonho luar. Já estava nas proximidades da praia, numa vaga sensação que ali, somente neste local, seria o limiar da tranqüilidade . Subitamente relutou para desnudar seus pés, quase caiu devido ao seu estado ébrio, logo se equilibrou e se pôs a caminhar na densa e afofada areia. Sentou-se e fitou o sossegado recinto que se encontrava, de frente adejando sobre o mar estava a atração noturna, com seu imenso vestido branco que iluminava toda a região. E contemplou-a: ah! Estou diante de um imenso astro alvo que tem ao seu lado todas as estrelas aos seus pés, nem a rubescência solar tem este agradável poder tão quanto a fortitude e a lascividade . E continuou ali, pairando sobre esses raios brancos reluzidos, pensando no nada e ao mesmo tempo no imenso, suas pálpebras já estavam pesadas e cerraram-se de imediato. Um momento perfeito, uma respiração pausada já entrelaçava o corpo desse pobre personagem, e se afogava

Aparecida

Permissividade asna perante suas palavras, contorcendo sua face encorajada. No seu controle o que há por vir? Não obstante foi-se teu carisma e consigo mãos sórdidas que outrora foram de provir e supostamente seguir, desmantelou-se a leveza de um ser, um contorno genuíno transmutados em traços grossos e fogosos! Oh meu amigo! Tornaste peregrino ao meu olhar perante o meu pensar, não me enganas mais com teu figurino. Uma pausa se fez num horizonte enrubescido, um silêncio de fato maçante como se, supostamente, fossemos dois figurantes nesta relva rasante. Subitamente um forte vento definhou a situação, uma lembrança de que certo sentida e agora transmitida. Seu olhar se ofuscou, como sua face agora coberta por suas imensas mexas perante o ardoroso tufão... inevitavelmente em vão ...