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Mostrando postagens de março, 2008

Não faz mal

_Seus pés aqui e acolá, se debatendo por alegrias nesse hall, não faz mal! Os meus, de momento não agüentaram, peguei uma pequena cadeira, e fiquei de bobeira vendo você e meus amigos a dançarem e cantarem, e ri como se fosse bobagem. E nesse tempo lembro que tocou Bob Dylan e Led Zeppelin, e por instante os invejei e o instante eu apaguei de si, e voltei a me remarcar, e nostalgiar o conjunto de um ser ou de vários, situações, atitudes, declarações, alvoroços, casos, descasos, até um marca-passo para meu coração; tudo é válido para uma noite sem decoração. _Barulho, orgulho também acompanham a soirée, nossos abraços em conjunto demonstram isto; girando, como um moinho eternizado acompanhando uma tontura acompanhando a ressaca do real. Gosto de figurar, e você porque não continua a encenar? Somos todos artistas por hora e ao seu lado isso seria uma honra!

Outono

_O outono chegou, e consigo a sua benevolência, seria pouca coincidência? Eu posso sentir um pequeno fervor, mais agradável que o reservado inverno, com pequenas rajadas de vento que envoltam seus cabelos fazendo pequenos movimentos como se seus fios negros estivessem uma dosagem de vida, marcando presença como este tapete de folhas que trazem uma grande beleza no nosso caminho, porque você não me arranja um vinho? Sentados a sombra dessa alta arvore poderíamos soluçar por uma necessidade sanguínea; aperte minha mão sinta minha pulsação, a nossa pequena combustão, não solte, pois não vivemos em vão.

Prazo

Todo atrapalhado, desnorteado e pingando lá estava ele a caminhar; escoltado pela densa multidão, e se lembrava seus rotineiros afazeres que sempre estavam agendando por aquela sucçante quarta feira. Passava a este momento por um protesto em frente à Praça Sete, não deu ouvido e continuou a caminhar, não queria dar ouvidos e nem palpites no caminho ou alguma informação para qualquer pessoa. -Porque estou andando tão depressa?- pensou, quando se figurou imóvel perante a um sinal vermelho para pedestres, e o sinal verde o fez continuar, porém com mais calma e com mais vontade de seu dia a dia. E resolveu olhar pela imensidão do céu a azul, trazia a todos a sua grandiosa beleza, mas na vida tudo tem seu preço, e por isso o tempo era escaldante, insuportável, era sol a pino, todavia naquele momento não importava, estava no seu momento zen, estava tranqüilo consigo mesmo, como se seu suor fosse a sua purificação. Não obstante já estava de defronte ao ponto de ônibus, e seguiu a portinhola d