Seu nome: João da Silva,
era apenas um farrapo de esquina,
não se queixava de pão e moradia,
e nem de sua enfermidade,
pois vivia num país de tanta mediocridade,
não estudou e nem uma família constituiu,
não se queixava da falta de oportunidades
e daquela veracidade,
não sabia sua idade e nem sobre a sua filiação,
não possuía um RG,
era apenas um farrapo de esquina,
não se queixava de pão e moradia,
e nem de sua enfermidade,
pois vivia num país de tanta mediocridade,
não estudou e nem uma família constituiu,
não se queixava da falta de oportunidades
e daquela veracidade,
não sabia sua idade e nem sobre a sua filiação,
não possuía um RG,
mas se dizia cidadão,
apenas caminhava pela cidade sem razão.
"Senhor você teria um real?"
Essas eram suas palavras nos apertos,
não tinha um leito e muito menos feitos,
apenas um travesseiro,
devasso e perfurado,
apoiando-se em seus sonhos
se transfigurava num ser libidinoso,
vaidoso carregando consigo um sabonete,
mais tarde acordava contemplando seus cascões.
Sua vida não relatava de imprevisões,
nem de raras situações,
mas era alegre e consente,
sentava-se todo dia na praça no almoço,
e sem nenhum alvoroço se sentia como uma lebre.
Perguntou sobre o jogo,
cruzeiro perdeu,
isso o entristeceu,
como isso o baqueava
mais que sua febre e sua fome.
Seu time era composto de estrelas,
cinco decerto,
em formato de uma cruz,
nela Jesus morreu sem nenhum consenso,
com abundante sofrimento,
e muitos outros não estão isentos,
como Jão, que era uma alcunha dentre outras.
Um dia o mendigo faleceu,
e indigente transpareceu,
seu corpo já tem uma utilidade,
em anatomia num curso de enfermagem.
E assim viveu João,
talvez seu nome bíblico o tenha o purificado,
mas para isso não há dados.
apenas caminhava pela cidade sem razão.
"Senhor você teria um real?"
Essas eram suas palavras nos apertos,
não tinha um leito e muito menos feitos,
apenas um travesseiro,
devasso e perfurado,
apoiando-se em seus sonhos
se transfigurava num ser libidinoso,
vaidoso carregando consigo um sabonete,
mais tarde acordava contemplando seus cascões.
Sua vida não relatava de imprevisões,
nem de raras situações,
mas era alegre e consente,
sentava-se todo dia na praça no almoço,
e sem nenhum alvoroço se sentia como uma lebre.
Perguntou sobre o jogo,
cruzeiro perdeu,
isso o entristeceu,
como isso o baqueava
mais que sua febre e sua fome.
Seu time era composto de estrelas,
cinco decerto,
em formato de uma cruz,
nela Jesus morreu sem nenhum consenso,
com abundante sofrimento,
e muitos outros não estão isentos,
como Jão, que era uma alcunha dentre outras.
Um dia o mendigo faleceu,
e indigente transpareceu,
seu corpo já tem uma utilidade,
em anatomia num curso de enfermagem.
E assim viveu João,
talvez seu nome bíblico o tenha o purificado,
mas para isso não há dados.
Comentários
E assim viveu João,
eh NUM lah em cima, não sei pq esse blog não esta atualizando pra corrigir
Muita sensibilidade contida neste poema.
Nosso país não há justiça, nem igualdade social.
Mas com o seu poema podemos refletir o que acontece diante de nossos olhos.
Obrigada por isso.
Continue assim inspirado.
Bjus
Paulinha.