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Mostrando postagens de março, 2009

Chove, chove!

O céu noturno que chora, atmosfera que reluz com a sua metafórica surdez! Estrondo que seduz! Enternece as vias urbanas, o amarelo e o vermelho, enaltece o lento transito, devagar como as gotas que deslizam e cativam. Pingos que vieram de suor dos céus! Não se opuseram ao choro derramado sob o relvado gramando, ah seiva dos réus! Me traga para o seu véu] Chove, chove, chove; meu cabelo untado, minha calça molhada... minha espera sagrada, sob a fachada saliente, como tudo é valido! Corro, sobre as faixas de travessias com o sinal verde, para a frutífera estrada do meu lar, calçadas vazias no meio e repletas de pessoas em seu limiar! Da janela vejo... o nosso banho que continua a limpar nossos anseios emocionais e teatrais. Chora, chora, chora, limpa, limpa, limpa... Asseada maneira de carisma.