Seu pequeno olhar,
me pasma
em pensar
que tu és uma parte de meu ser.
seus conhecidos te completam,
assim como seus atos me sustentam.
Por exemplo,
um gesto que te envolta
me reflete apenas com suas palavras!
É como se vivêssemos
numa verdadeira torta,
cercados de ingredientes
e com recheios de diferentes gostos.
Chocolate com amora,
e agora
porque ficaste?
Nosso linguajar
é um fato a degustar,
não como arremessar ovos podres
a quem não gostamos,
escolhendo nossa própria receita,
não me venha com desfeita.
Me entorne numa jarra,
como num afogo para quem chore,
não me ignore
neste rio de fortes correntezas.
Há quem assuste
ou faça um pequeno ajuste;
porém no final sempre há quem deguste.
Não sei dizer
porque a obscuridade,
me conduz numa vaidade;
me falta sempre uma espontaneidade.
Nestas poucas supresas,
fui de tratá-las sem naturalidade,
talvez por causas das penumbras em que transitei.
Falaste em crepúsculos,
apenas olhei para o espaço avermelhado.
Nunca gostei desta cor,
porque me falta penhor?
Pessimismo, racionalismo
e um pouco de racionalismo,
seriam sempre engatados?
...
Uma pausa para um copo d’àgua,
porque meu copo não é opaco?
A transparência me incomoda,
ela nunca foi encantadora,
sempre resoluta e efêmera.
O substrato me refrescou,
meu sentimentalismo se afogou,
acho que vou contar:
Um, dois, três...
será que para tudo isso alguém tem vez?
Quatro, cinco, seis...
lá vou eu outra vez
sete, oito, nove...
meu espírito não se move.
E... dez,
Solitário como um revés.
Ok, já enumerei,
vou sair para conversar.
Cansei do lirismo que me envolve
numa declividade.
PS: Minhas lembranças com suavidade
Il y a toujours quelques oiseaux à regarder,
je serais un rêveur?
Peut-être quelqu’un qui aime essayer.
me pasma
em pensar
que tu és uma parte de meu ser.
seus conhecidos te completam,
assim como seus atos me sustentam.
Por exemplo,
um gesto que te envolta
me reflete apenas com suas palavras!
É como se vivêssemos
numa verdadeira torta,
cercados de ingredientes
e com recheios de diferentes gostos.
Chocolate com amora,
e agora
porque ficaste?
Nosso linguajar
é um fato a degustar,
não como arremessar ovos podres
a quem não gostamos,
escolhendo nossa própria receita,
não me venha com desfeita.
Me entorne numa jarra,
como num afogo para quem chore,
não me ignore
neste rio de fortes correntezas.
Há quem assuste
ou faça um pequeno ajuste;
porém no final sempre há quem deguste.
Não sei dizer
porque a obscuridade,
me conduz numa vaidade;
me falta sempre uma espontaneidade.
Nestas poucas supresas,
fui de tratá-las sem naturalidade,
talvez por causas das penumbras em que transitei.
Falaste em crepúsculos,
apenas olhei para o espaço avermelhado.
Nunca gostei desta cor,
porque me falta penhor?
Pessimismo, racionalismo
e um pouco de racionalismo,
seriam sempre engatados?
...
Uma pausa para um copo d’àgua,
porque meu copo não é opaco?
A transparência me incomoda,
ela nunca foi encantadora,
sempre resoluta e efêmera.
O substrato me refrescou,
meu sentimentalismo se afogou,
acho que vou contar:
Um, dois, três...
será que para tudo isso alguém tem vez?
Quatro, cinco, seis...
lá vou eu outra vez
sete, oito, nove...
meu espírito não se move.
E... dez,
Solitário como um revés.
Ok, já enumerei,
vou sair para conversar.
Cansei do lirismo que me envolve
numa declividade.
PS: Minhas lembranças com suavidade
Il y a toujours quelques oiseaux à regarder,
je serais un rêveur?
Peut-être quelqu’un qui aime essayer.
Comentários