Pular para o conteúdo principal

Cinzeiro




O mundo que penso não existe,
posso representá-lo num arrendondado cinzeiro,
no entorno de um substrato cinzento que desvanece,
dou um sopro perante o confete,
sei que não é eterno como um devaneio,
minha meditação não acompanha minha respiração.

Mais um cigarro,
para afogar a desavença de transitar,
e procuro fluidos para me parasitar e para me afogar:
Vodka, Caipirinha, e Ouzo; que ainda não caíram em desuso,
somente para me destilar.

Logo após da penumbra várias cores eu volto a enxergar,
tudo o que desejava e ditos fluem sem cerimônia,
inspirei, pequei e finalmente me situei;
num forte regalo entornado numa esfericidade contínua,
assim me acalmei, e a ti te abracei,
mera insignificância.

Tossi,
logo após de me enrubescer;
reação como gotas de pimenta no paladar,
não resisti,
consumindo-o logo após de você se enfurecer,
não nego um fato modificado.

Meu lugar sempre foi irregular,
assim como meu porta tabaco,
que olho de uma certa maneira de me apaixonar,
e a cada minuto me descoro como um fraco.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Moinho

Força de vontade, é que venho demonstrar nessas rasas linhas, para que um post mais inútil? Palavreado tosco e um sujeito que se aparenta quase sempre indeterminado, deformado e ao mesmo tempo mesclado. _Mesclado?_pergunto a mim mesmo. Sim, mixado de idéias , de imagens e de situações, que dispoem a minha pessoa a transgredir, a fixar no meu eu! Um imenso moinho, "c' est moi !", Como a senhorita wikipédia diria (escrevo perante o pc ): "Um moinho é uma instalação destinada à fragmentação ou pulverização de materiais em bruto", material bruto meu caro, cabe a ti transformar essas escórias em pensamentos concretos e na sua reverenda comoção, conquanto transmutam em memórias e sentimentos. Não obstante, volto a citar minha reluta ingratidão de prosseguir com este jogo de conceitos, estou fatigado, a colheita foi desfavorecida pelas condições climáticas, o forte vento e as marés revoltosas foram de desgastar minha mecânica. Agora num ritmo mais lento, me sinto

Limiar poente

Um, dois, três passos. Assim se afundavam os pés sobre a rubra areia sobre o efeito clareira poente do sol avivente. Caminhada sobre nuances, verde azulado de um mar que reflete cores de um céu chamando o luar. Marcas sobre a terra se viam, as pegadas do ilustre forasteiro. Contornos derradeiros, que se apagavam perante as águas cálidas do mar e riscavam o semblante do plano a transfigurar. Apagou-se a existência escarlate consumindo o âmago diurno. A ausência já era consentida pelo jeito "noir": beira mar, sob um esbranquiçado luar.

Promenade au jardin blanc

Un nomade qui regarde le monde entier comme un tableau qui reste tout Seul dans son couloir au musée, avec des glorieux souvenirs qui reste dans le passé. Une toile qui vient pour un vernissage européen, on dit que se situe au berceau du monde, l'Europe. Quand même un continent riche des histoires et des conquêtes qui ne sont pas les miens. Et ainsi, je me suis baladé sur plusieurs Villes qui font un triste regard sur moi, le voyageur: _Tu ne fais pas partie de ce monde, regarde-toi, sais-toi qu'est-ce que passe dans ton pays? Et je plonge dans la consistance de mon coeur, qui bat avec une certaine indécision, suis-je un émigrants ou un voyageur réfléchissant dehors de mon quartier? Ouais, il est-là, mais je ne peux pas y connaître au moment, mais il ne reste que dans mes souvenirs. En fait, le vieux continent m'a accueillis sur la blancheur de la neige qui fait m'obliger de la chaleur de mon pays et de mon enfance