Nada se ouve,
nada se enxerga,
minha fada
se renega
da magia que me
comoveu.
A Dama se esquiva,
lutou esgrima,
assim me machucou
e o amor se figurou tênue.
Florete, sabre e espada!
Antebraço prateado
que me empurrou
para sua margem,
leito humano...
riacho ondulado!
O pior rasgo é o seu
silêncio; como gostaria
de ler suas palavras.
Porém só as minhas eu leio,
leio, leio e ecôo sem resposta
no seu permeio e assim as
releio...
Ribeirão transparente,
enxergo rochas ao fundo,
refletem na minha face,
contudo o fluxo é mudo.
Falta-me a valsa,
me falta a sua voz.
Sereia, ser algoz,
te espero com palavras.
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