- Esperava ali sentado, naquele pequeno banco que por um momento parecia imenso com sua forma abóbada e esverdeada. Recostado e relaxado, apenas contemplando o meio e refletindo o porquê pensaste naquelas vastas palavras que sua amada o impôs. O forte calor fazia suas ideias dissolverem-se a pó, e entrelaçaram-se com a exarcebada metafísica gasosa e que decerto começaram a putreficar o meio e tão como a sua pequena mente, e logo veio o forte cheiro.-Seria este cheiro um pequeno fruto do inferno?- pensou como se seu odor se confundisse com suas profundas mágoas que se perderam com seus ínfimos devaneios, ou seriam pesadelos? Ele não sabe; há alguns minutos sua mente se tornou estável e imutável.
- -Deve ser algum pássaro morto, não me lembro de um esgoto a céu aberto- agora, não conseguia mais lembrar o que se passava ou que ele pensava, só lembrava que o forte cheiro o incomodava, porém o alimentava de pensamentos fúteis correlação aquilo e somente aquilo que o incomodava: o forte odor. E percebeu que a cada minuto que passava a brisa ia se fortalecendo, e seu pensamento se decompondo ao nada.Com o passar das horas aumentou o calor e consigo odor e o fedor. As suas lástimas se evidenciaram, e aquele banco que de tão imenso era, se tornou pequeno. E tudo se transmutou, tal como a cor, de verde e com o entardecer tornou-se marrom; marrom cor de merda.
- Logo veio as chuvas e o choro, e consigo o aumento da umidade e o surgimento da patogeneidade, seu nariz estava anestesiado a esta altura tal como seu encéfalo protegido pelo pequeno envolto craniano. Sua pele começou a murchar com o forte tempo e pequenas rugas começaram-se a inocular, e seu olhar continuou a beirar o vazio...O pequenino e apertado espaço da decomposição.
Força de vontade, é que venho demonstrar nessas rasas linhas, para que um post mais inútil? Palavreado tosco e um sujeito que se aparenta quase sempre indeterminado, deformado e ao mesmo tempo mesclado. _Mesclado?_pergunto a mim mesmo. Sim, mixado de idéias , de imagens e de situações, que dispoem a minha pessoa a transgredir, a fixar no meu eu! Um imenso moinho, "c' est moi !", Como a senhorita wikipédia diria (escrevo perante o pc ): "Um moinho é uma instalação destinada à fragmentação ou pulverização de materiais em bruto", material bruto meu caro, cabe a ti transformar essas escórias em pensamentos concretos e na sua reverenda comoção, conquanto transmutam em memórias e sentimentos. Não obstante, volto a citar minha reluta ingratidão de prosseguir com este jogo de conceitos, estou fatigado, a colheita foi desfavorecida pelas condições climáticas, o forte vento e as marés revoltosas foram de desgastar minha mecânica. Agora num ritmo mais lento, me sinto
Comentários
bjos :***
Adorei a foto do banco. Quero um banco assim na minha casa...
Beijinhos