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Eram verdes de oliva.




Difamou sobre os ruídos e fez-se eco:
“Sabe as pessoas olham nos olhos”.
Cambaleante, olhei para os tais:
Eram verdes de oliva, disfarçados
pela midríase, languida vigília.

As cores eram encobertas pela lascívia
cegueira, pouco se via e apenas se ouvia.
Escutavam-se alguns transeuntes, talvez
dissentes, se esboroavam em brados
perante a lírica dispersa sob lampejos
travessos e dançantes, palavras – dançamos.
Frases sob sossego – nos calamos.

Um passe aqui e acolá,
eram verdes de oliva sob a noite escura sem lua e sabiá.

Comentários

Hermano,
vc realmente é um poeta!
Adoro o jeito com que escreve.
Mto bonito!
Parabéns.
Beijos,
Paulinha
Priscila Milanez disse…
lindo, Hermanito!Um dos melhores q li aqui! bjo grande

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