Tic tac, Tic tac...
Bate o relógio
segue como um praxe.
Não sabe, ou não sabia,
que era irrisório.
Pecado era estaticidade,
estudar nesta vaidade,
para que essa fidelidade?
Livros, cadernos,
compassos para o disparo
do presente inanimado,
e regresso do
pretérito perfeito.
Recai o passado.
Me falta facilidade
com letras.
Assim tentaria
escrever a
possível felicidade,
mas não sou sensato,
me caem cálculos
a serem resolvidos...
exigência na minha idade?
Se tiver a resposta,
me responda.
As férias estão
próximas...
talvez venha a redenção.
Ah cambio idealista!
Sobre seu tato realista,
me recairá suas rimas!
E meses depois?
recairá o futuro
do indicativo,
sina que não se dispôs.
Me falta forças,
para que eu continue,
o poema.
Venha a derradeira
vontade!
para que estude
os desatinados temas.
Tic tac, tic tac...
ponteiros que
brandiram uma
outra vez.
E o dilúvio
tomou-o desta vez.
Tic tac, tic tac...
se acalmou,
estudou e
agora se calou.
Comentários
beijos
aquela foto é no ponto de ônibus da ufes.
Será que é uma resposta?
Eu não sei.