_Não sei por que menti ou porque me juntei à devassa, talvez por causa do receio e da presente incoerência. Na hora não senti o acaso, porque foi escasso o arrependimento; acho que é lógico, este baque é provido de terror e o faz sentir como se o fosse, acrescentando que você próprio seria o dono da verdade, uma grande mediocridade.
_Afinal, um erro seria tão possível de mudar seus desejos gerando um recuo? Por mais que eu queira mudar algo, tu terias que julgá-lo para fazê-lo transformar. Mas eu o fiz, um sórdido acaso, e agora eu carrego seu chulo descaso. Não peço perdão porque sei que seria em vão, mas ainda planejo em te encontrar para conversar em algum saguão; o lugar pouco me importa, pois me abstêmio de sua prioridade como sabes e torço por sua disponibilidade.
_Não sei por onde começar, se te procuro ou se te continuo a escrever, porque sei que certamente meus escritos não teriam a sua resposta e ainda não sei se eu seria bem vindo, acho que desejar a hospitalidade já seria demais. "Demais", escrevi mais uma vez para ressoar o ecôo - sei que foi demasiado para ti-, e o som do acaso ecoa cada vez que o lembro, e me dói - como se eu o pronunciasse, e seu som batesse com tanta força na parede e voltasse em minha direção como uma onda atroz, todavia, espero que numa certa tentativa, com minha voz, este muro caia e que no outro limiar seria possível presenciar seu sorriso-. O que preciso para tocar seu pavio?
_Me silêncio em palavras, quem sabe amanhã eu consigo um bom álibi...
_Afinal, um erro seria tão possível de mudar seus desejos gerando um recuo? Por mais que eu queira mudar algo, tu terias que julgá-lo para fazê-lo transformar. Mas eu o fiz, um sórdido acaso, e agora eu carrego seu chulo descaso. Não peço perdão porque sei que seria em vão, mas ainda planejo em te encontrar para conversar em algum saguão; o lugar pouco me importa, pois me abstêmio de sua prioridade como sabes e torço por sua disponibilidade.
_Não sei por onde começar, se te procuro ou se te continuo a escrever, porque sei que certamente meus escritos não teriam a sua resposta e ainda não sei se eu seria bem vindo, acho que desejar a hospitalidade já seria demais. "Demais", escrevi mais uma vez para ressoar o ecôo - sei que foi demasiado para ti-, e o som do acaso ecoa cada vez que o lembro, e me dói - como se eu o pronunciasse, e seu som batesse com tanta força na parede e voltasse em minha direção como uma onda atroz, todavia, espero que numa certa tentativa, com minha voz, este muro caia e que no outro limiar seria possível presenciar seu sorriso-. O que preciso para tocar seu pavio?
_Me silêncio em palavras, quem sabe amanhã eu consigo um bom álibi...
Comentários
Parabéns por seu talento!
Seus textos revelam a longitude do seu olhar sobre as coisas.
Pq palavras, sentimentos e ações estão além do que se enxerga a olho nú.
grande beijo
gostei bem desse texto! é de uma sensibilidade muito forte, tocante.
só não gostei tanto do estilo, achei muito rebuscado (você é um cara muito hábil com as palavras)
também, isso é questão de gosto é com certeza é o de menos
a verdade é que eu me indentifiquei muito com isso aqui, e certas coisas como:
"Me silêncio em palavras"
e outras entrelinhas
são marcantes.
grande abraço!!!
assim, posso ter o prazer de ler seus textos!
abraço!